Por Elis Manukian
No centro da cidade, próximo ao Palácio Anchieta, habita uma praça
recheada de arte, centros esportivos e indivíduos inusitados.
Apesar
de gostar muito do centro e frequenta-lo periódicamente, nunca havia
reparado neste lugar. Talvez porque, mesmo sendo revitalizada há pouco
tempo, 2012, hoje se encontra mal cuidada e pouco “usada”. Ela possui
uma quadra de basquete, uma pista de skate e, como expressão artística,
um painel enorme de 10 metros grafitado por artistas importantes do
cenário urbano.
A arte tem como tema o meio ambiente e por isso é nomeada de “Floresta Urbana”.
O
termo mal cuidado, ao qual utilizei anteriormente, não deve ser
relacionado a arte mal vista pelo paulistano. Há uma diferença entre
grafite e pixação, o primeiro é uma forma de arte, exige uma técnica e
um conceito. Cada artista tem um estilo diferente, desde cores diversas à
influências variadas. Já na pixação, podemos ver uma forma de
expressão, o mais comum são nomes “fixados” como se marcassem algum tipo
de território, ou frases que protestam sobre temas variados, de
preferência o governo.
Nessa
obra, o curador Binho Ribeiro teve a colaboração de mais sete artistas:
Nem, Nick, Does, Evol, Snek, Feik e Sr. Max. Além desta, há grafites e
pixações que completam o espaço de 1.500 metros quadrados.
No
total, podemos ver grandes obras de mais de 30 artistas, entre eles, os
mais renomados são Zezão, conhecido por grafitar em lugares bizarros
como a galeria de esgoto do rio Tietê; Chivitz, que era repórter da
antiga emissora MTV e assim expandia a cultura urbana; Minhau, a “musa”
do grafite, esposa do Chivitz e conhecida por desenhar gatos grandes e
coloridos; Presto, aquele que desenha personagens aaaaaltos e
divertidos; e Bue, o belga.
Praça Paulo Kobayashi, Viaduto Jacareí - Rua Dona Maria Paula - Centro
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